O caso “Inês de Castro” é intemporal e tornou-se universal. A sua história é a invocação ao amor personificado, transformado em mito, por amor e morte se entrelaçarem. Estranhos personagens e estranho amor, que percorrem literaturas e países, através do tempo. Tema literário do século XIV ao século XXI, que “entra devagar nos poemas e nas cidades. Nada é tão indestrutível como a sua morte” e o mito que continua a alimentar as “aras do Amor”.
As alterações resultantes da poetização de Camões - a mitificação
* A morte de Inês é apresentada como o “assassinato de uma inocente, um crime hediondo”.
* Não há referências quanto à expulsão de Inês do país e nem à tensão das relações com D. Afonso IV.
* Inês é apresentada como vítima do amor e não das razões de Estado.
* Há o encontro entre a vítima e os algozes, a súplica, o orgulhoso discurso de heroína.
* Os cavaleiros arrancam das suas espadas e trespassam-lhe o peito.
* O poeta dá a Inês morte “nobre”, a espada, de frente para os algozes e com os “olhos levantando”.
* Camões impõe ao texto as características da tragédia clássica: a acção funesta, a lei das três unidades – acção, tempo e espaço, os sentimentos trágicos, a fatalidade, provocando o terror e a piedade nos leitores.
As alterações resultantes da poetização de Camões - a mitificação
* A morte de Inês é apresentada como o “assassinato de uma inocente, um crime hediondo”.
* Não há referências quanto à expulsão de Inês do país e nem à tensão das relações com D. Afonso IV.
* Inês é apresentada como vítima do amor e não das razões de Estado.
* Há o encontro entre a vítima e os algozes, a súplica, o orgulhoso discurso de heroína.
* Os cavaleiros arrancam das suas espadas e trespassam-lhe o peito.
* O poeta dá a Inês morte “nobre”, a espada, de frente para os algozes e com os “olhos levantando”.
* Camões impõe ao texto as características da tragédia clássica: a acção funesta, a lei das três unidades – acção, tempo e espaço, os sentimentos trágicos, a fatalidade, provocando o terror e a piedade nos leitores.
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